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No dia 08 de setembro, juntamente com toda a Igreja, celebraremos a Festa da Natividade da Bem-Aventurada Virgem Maria. Neste Ano Mariano, as festas que se referem a Mãe de Deus têm um sabor especial e profunda espiritualidade, que culminará no dia 12 de outubro, quando celebraremos os trezentos anos da aparição de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nossa Padroeira.

A liturgia da festa faz uma ligação entre Nosso Senhor Jesus Cristo e Maria. Em nossa Igreja não costumamos celebrar o dia do nascimento terreno de um santo, mas o seu dies natalis, isto é, o dia do nascimento para o céu, com exceção de São João Batista e da Virgem Maria. Tendo clara a ligação entre o Filho e sua Mãe, aquela que mais se assemelha a ele, celebramos a 25 de março a concepção de Jesus e o seu natal a 25 de dezembro; celebramos também a concepção da Santíssima Virgem Maria no dia 8 de dezembro e a sua natividade a 8 de setembro.

Como sabemos, os Evangelhos nada nos narram sobre o nascimento de Maria. Porém, a festa da Natividade de Nossa Senhora surgiu no Oriente no século V, provavelmente por ocasião da dedicação de uma igreja junto a Piscina Probática de Betesda, onde Jesus realizou a cura de um paralítico num dia de sábado (cf. Jo 5,1-9) e onde se encontra o atual santuário dedicado a Sant’Ana. No Ocidente, a festa foi introduzida por volta do século VII pelo papa Sérgio I, de origem oriental.

O sentido litúrgico da festa apresenta Maria como aquela que foi preparada para acolher o Salvador. “Assim como a primeira Eva foi tirada do lado de Adão, toda irradiante de vida e de inocência, também Maria, esplêndida e imaculada, saiu do coração do Verbo eterno, que, por obra do Espírito Santo, como nos ensina a liturgia, quis ele próprio modelar aquele corpo e aquela alma que deveriam um dia servi-lhe de tabernáculo e de altar. Esse é, portanto, o significado sublime da festa da Natividade de Maria”.

As orações que acompanham a liturgia salientam a importância de Maria no plano da salvação. A Igreja suplica a Deus que abra para nós os tesouros da graça, mostrando-nos que sua maternidade foi início da nossa salvação e seu nascimento aumente a paz, como rezamos na oração do dia. E na oração depois da Comunhão a Igreja reza a alegria do nascimento de Maria que foi a esperança e aurora da salvação.

A festa salienta Maria em relação a luz. “Se Cristo é o sol de justiça”, Maria é a aurora, a estrela que precede o sol, o ponto de partida, o seio da encarnação divina.

Enfim, a oração da Igreja nos encoraja a todos a alegria: “Vosso Natal, ó Mãe de Deus, alegrou o mundo inteiro”. E ainda: “Com alegria celebremos o nascimento de Maria, para que ela interceda por nós todos junto a Deus”.

Mesmo sendo uma festa mariana, sua centralidade é o Cristo Senhor, como reza a Liturgia das Horas: “Adoremos a Jesus Cristo, celebrando o nascimento de Maria, Sua Mãe”.

FONTE: http://bispado.org.br/festa-da-natividade-da-bem-aventurada-virgem-maria.html